The Only Exception
Sexta-feira, 29 de Outubro de 2010

capítulo 12. ❤

iria ser hoje o grande dia, iria voltar finalmente para portugal, após  seis meses eu iria voltar.

empregada: girl come on, his aunt is waiting. (vamos menina, sua tia está à espera.)

eu: i'm coming, (já vou.)

desci e a minha tia estava juntamente com a minha avó à minha espera, despediram-se de mim e eu saí, fui ao encontro do mike, o motorista, entrei e fomos rumo ao aeroporto.

finalmente iria voltar para casa, ao tempo que não falava com o justin e estava a morrer de saudades dele, o meu irmão e a minha mãe ligavam-me todos os dias, a payton não ficava nada atrás. custou-me saber que o justin se tinha esquecido de mim após o quarto mês, não tive coragem de perguntar por ele, porque ninguém sabia do que tinhamos tido, portanto não iria ser capaz de falar nisso.

entrei no avião e acenei ao mike, sentei-me e coloquei os meus headphones e pus-me a ouvir a minha música preferida 'when you're gonne' da avril, podia ser antiga, mas trazia-me recordações inegualaveis.

acabei por adormecer, sendo assim acordada por uma hospedeira que me disse que eu tinha que saír, pois já tinhamos aterrado, levantei-me e saí, mal cheguei ao aeroporto vi a payton e o chris, mas nada de justin, senti uma angústia que nunca antes tinha sentido, mas disfarcei, sorri e continuei a andar, ambos vieram a correr feitos loucos ao meu encontro.

chris: maninha ! - gritou.

eu: calma rapaz. - ri-me.

payton: que saudades. - abraçou-me.

eu: rapariga aqui que precisa de respirar. - disse com alguma dificuldade.

payton: desculpa, desculpa ! só que eu estou tão feliz por teres voltado. - largou-me.

eu: eu também estou feliz por ter voltado - sorri - e então, quem me vai ajudar com as malas ?

payton: chris, tu és a coisa mais parecida com um homem que nós aqui temos, portanto.

chris: - deu uma gargalhada falsa - que piada !

eu: continua tudo na mesma portanto. - ri-me e segui em frente.

o chris pegou no resto das minhas malas e a payton vinha aos saltinhos atrás de mim.

payton: nem tudo.

eu: então ?

payton: o justin finalmente acentou !

eu: como assim ?

payton: ele namora e acho que é sério.

deixei caír as malas, ela assustou-se e o meu irmão ficou com cara de urso, apetecia-me chorar, não o fiz, talvez por vergonha ou orgulho, peguei nas malas e prossegui.

payton: o quê que acabou de acontecer ?

eu: parecia ter visto uma pessoa, mas enganei-me - esforcei um sorriso - então e com quem é que o parvo do teu irmão namora ?

payton: savannah. - sorriu.

quê ?! boa, agora tinha-me que habituar à ideia de o ver com uma amiga minha. good life, good world, bad boy. -.-

chris: olhem o táxi pá !

eu: calma. - entrei e fingi estar super bem.

até que a payton se saiu com uma conversa que me afectou ainda mais.

payton: hoje há festa.

eu: onde ?

payton: em minha casa.

eu: a sério ?

payton: sim, pensamos, quer dizer, o justin pensou em fazer na tua, mas achamos muito mau, então falamos com a nossa mãe e ela concordou em fazer na nossa.

eu: boa, e a festa é sobre o quê ?

payton: o justin quer comemorar o facto de fazer dois meses com a savannah.

a sério ?! eu tinha que ir a essa festa ?

payton: e nem penses em faltar, sei que odeias o meu irmão, mas vai ser a festa do ano !

chris: concordo !

eu: está bem, eu vou. - esforcei um sorriso.

chegamos a casa, ele não estava lá, não sei se foi para o meu alivio ou meu desespero, eu estava a morrer de saudades dele e saber que ele namorava deixou-me de rastos. fui para o meu quarto, mas pouco tempo depois tive que saír, a payton disse que só tinhamos duas horas para nos arranjarmos, com muita pouca vontade lá me fui arranjar.

talvez tenha sido estupidez minha, mas arranjei-me, acho que era para lhe poder esfregar na cara o que ele tinha perdido, sempre tive um orgulho enorme, não seria agora que isso mudaria.

chegamos a casa onde se iria realizar a festa; a casa dele.

estava tudo decorado até ao último promenor, era isso que me magoava, pensar que ele tinha perdido tanto tempo a organizar aquilo, aquela festa era direccionado para a savannah, a sua namorada.

mal chegamos o chris abandonou-nos logo, foi ter com a abi, a payton ficou comigo, para fazer tempo do ryan chegar, o seu querido namorado, sim esqueci-me de avisar, eles agora namoravam, assim como o chris e a abi.

vi a savannah ao longe, ela veio ter comigo e deu-me um abraço.

anna: estava a morrer de saudades tuas !

eu: eu também - esforcei um sorriso - então e como é que vai o teu namoro ?

anna: hein ? que namoro ?!

payton: cate, não é com estava savannah que ele namora.

eu: então ?

payton: é com aquela. - apontou.

não me lembrava sequer de algum dia a conhecer, era bonita e tinha ar de menina queque, a maneira que ela me olhou não me agradou nada, enfim ...

a savannah, tinha era mesmo o tipo do justin; bonita e vistosa.

o meu mundo parou, ouvi a voz dele a pedir para toda a gente se calar que ele tinha um comunicado a fazer, olhei para ele, ele nem sequer reparou que eu lá estava, a sua namoradinha ficou a olhar para ele com um ar super espantado.

ele: muitos de vocês estão aqui e sabem porquê, ao contrário da savannah. - riu-se - então isto é o seguinte; eu fiz esta festa para ti - sorriu-lhe - vou ser um bocado piroso; porque tu és a mulher da minha vida e eu amo-te, esta festa é em tua homenagem e aos nosso dois meses de namoro. - sorriu.

ele deu um pulo, fazendo assim para saír do palco, ela agarrou-o na costas e ele fez o mesmo, ela disse-lhe algo que eu não percebi e ele riu-se, e beijou-a.

arrependi-me logo de ter vindo a esta festa, vê-lo com ela era algo que me preturbava imenso, virei a cara, só me apetecia chorar, mas lembrei-me que estava em público e que não iria dar parte fraca, ele caminhou até à nossa direcção, no meio da confusão eu desapareci, não estava pronta para o enfrentar.

fui para o quarto dele, provavelmente a ideia mais estúpida de todos os tempos, mas foi a única que me ocorreu, fechei a porta e sentei-me na cama e chorei, chorei o que à seis meses tinha aguentado. eu só queria poder voltar e te-lo à minha espera, mas não, em compensação venho a uma festa que ele decidiu dar à namorada.

senti a porta a abrir e nem sequer olhei, ouvi uma voz calma e que eu conhecia tão bem.

ele: estás bem ? - tocou-me no ombro.

ergui a cabeça e olhei-o, ele pareceu ter ficado espantado com o facto de eu estar ali.

ele: tu aqui ?

eu: parece que sim. - esforcei um sorriso.

ele: à quanto tempo ?

eu: o tempo suficiente para perceber o quanto estás feliz. - virei a cara.

ele: eu esperei por ti. - sentou-se na cama.

eu: notou-se. - olhei para ele.

ele: ela apareceu como por acaso, e eu ... - interrompi-o.

eu: apaixonaste-te.

ele: mais ao menos isso.

ficamos uns cinco minutos em silêncio, até que ele quebrou-o.

ele: estás linda.

eu: por favor, não comeces com essa conversa.

ele: desculpa.

eu: por me teres esquecido tão facilmente ?

ele: também.

eu: ou por seres um grande otário ?

ele: também por isso.

eu: acho melhor ires, se não a tua namorada tem um ataque.

ele: ela não é ciúmenta e confia em mim.

eu: felicidades. - levantei-me e caminhei.

ele: espera. - puxou-me.

nesse instante o meu corpo chocou com o dele, ficamos a olhar um para o outro sem nada dizer, ele pegou num mexa do meu cabelo e pos-me atrás da orelha.

ele: não queria que ficasses mal por minha causa.

eu: eu não estou mal por tua causa.

ele: estás sim.

eu: isto passa.

ele: será ?

eu: os teus sentimentos não passaram ? então os meus também hão-de passar.

ele: óh caitlin ...

eu: eu já percebi que gostas dela, e que eu sou passado.

não sei o que me deu, só sei que lhe fiz uma festa no rosto e sorri, ele contraiu-se e arrepiou-se, aproximei-me e dei-lhe um beijo na cara.

ele: é melhor pararmos.

eu: somos amigos, os amigos dão beijos na cara, certo ?

ele: hmm.

rocei o meu nariz ao dele e ficamos de testa encostada.

ele: e ficam assim ?

eu: beijo à esquimó, é de amigos.

ele: caitlin, a sério.

desencostei a minha testa da dele.

eu: shiu ! - pus o meu dedo na sua boca.

tirei o dedo e agarrei-lhe na cara, ficamos a olhar um para o outro.

eu: eu ainda te amo.

não quis saber a resposta, talvez me magoasse saber a verdade, num impulso colei os meus lábios aos dele.

para quem dizia estar apaixonado pela outra, agarrou-me institivamente na cintura, perlongando o beijo, eu fiz o meu ritual; por-lhe os braços à volta do pescoço, aquele beijo estava a ser melhor que o primeiro, naquele beijo a magoa de seis meses, misturado com a saudade estavam a ser debatidos.

 

- justin.

não estava certo eu fazer isto com a savannah, ela tinha-me ajudado quando eu mais precisei e eu estava a traí-la !

qualquer pensamente evaporou quando ela pos os braços à volta do meu pescoço, não conseguia acreditar que após tanto tempo a tinha de novo nos meus braços.

o beijo foi abrandando até parar completamente.

eu: isto não está certo.

ela: esperar por ti tanto tempo e não te poder ter, é que não está certo.

eu: eu namoro.

ela: e eu amo-te.

eu: eu estou a traí-la.

ela: e eu estou a adorar.

foi o impulso mais estúpido da minha vida inteira, virei-a e deitei-a na cama, deitanto-me eu por cima.

beijamos-nos como se nunca o tivessemos feitos, as nossas linguas estavam famintas, já à bastante tempo que não dançavam as duas, sozinhas ao som do nosso coração.

separamos o beijo e ficamos a olhar um para o outro.

ela: não quero que acabes com ela, estás feliz é o que importa - sorriu - sou capaz de abdicar da minha felicidade por tua causa. - brincou com a minha argola - só quero que nunca esqueças o meu beijo e que quando a estiveres a beijar seja ele quem desejes. - sorriu e voltou a beijar-me.

isso já eu o fazia, sempre que beijava a savannah era na caitlin que eu pensava, eu sentia algo pela savannah é verdade, mas nada que se comparasse à caitlin.

 

- caitlin.

separamos o beijo e eu levantei-me.

eu: vemos-nos em casa. - sorri e saí.

já à bastante tempo que o queria beijar, já à bastante tempo que queria sentir o seu toque, o seu cheiro e o seu olhar penetrado no meu.

não ia ficar mais naquela festa, mas antes de ir fui falar com o dj.

eu: podes-me fazer um favor ?

dj: claro, diz.

eu: põe esta música a tocar, quando o casal tiver juntos e dedica-lhes esse tema, pode ser ?

dj: claro ! e queres que diga quem o dedicou ?

eu: sim.

dj: como é que te chamas ?

eu: cailtin.

dj: está bem, não te preocupes caitlin.

eu: se podesse ser, antes de a pores a tocar.

dj: claro.

eu: obrigado. - saí.

o justin apareceu e olhou-me, sorri-lhe e prosseguiu, indo ter com a namorada.

dj: e temos uma música para dedicar ao casal de hoje em questão.

savannah: mais uma surpresa amor ?

ele: sim, para ti e para mim.

dj: vamos lá dançar coladinhos, que esta música é romântica ! - riu-se. - então vamos lá; savannah e justin esta é da catilin.

ele olhou para mim, e quando a música começou a tocar, ela agarrou-se a ele, ele fez o mesmo e continuou a olhar para mim.

eu: ouve com atenção. - fiz os gestos com a boca.

ele pareceu entender, sorri-lhe e saí.

mais uma vez eu tinha feito o que muitas não conseguiram fazer; marca-lo !

 

continua ...

ps; a música que ela lhe dedicou é a deste post.

 

 

estás a ler:
publicado por p;αndяαde. ॐ às 21:31
De D. a 30 de Outubro de 2010 às 00:51
decididamente o melhor capítulo até agora :$
AMEI AMEI AMEI :$
ele ainda ama a catlin , (L)
mais mais mais , & mais , aqui para a viciada & também fã nº1 *-*
Comentar:
De
( )Anónimo- este blog não permite a publicação de comentários anónimos.
(moderado)
Ainda não tem um Blog no SAPO? Crie já um. É grátis.

Comentário

Máximo de 4300 caracteres



Copiar caracteres

 



O dono deste Blog optou por gravar os IPs de quem comenta os seus posts.